quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

"A viagem não começa quando se percorrem as distâncias, mas quando se atravessam as nossas barreiras interiores"
Mia Couto

domingo, 26 de dezembro de 2010

Feliz 2011

Feliz Olhar Novo

"O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho da sua história.

O grande lance é viver cada momento como se a receita da felicidade fosse o AQUI e o AGORA.

Claro que a vida prega peças. É lógico que, por vezes, o pneu fura, chove demais... mas, pensa só: tem graça viver sem rir de gargalhar pelo menos uma vez ao dia?

Tem sentido ficar chateado durante o dia todo por causa de uma discussão na ida pro trabalho? Quero viver bem.

O ano que se passa foi um ano cheio. Foi cheio de coisas boas e realizações, mas também cheio de problemas e desilusões.
Normal!

Às vezes se esera demais das pessoas.
Normal!

A grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor que acabou.
Normal!

O próximo ano não vai ser diferente...

Muda o século, o milênio muda, mas o homem é cheio de imerfeições, a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas e aí? Fazer o que? Acabar com seu dia? Com seu bom humor? Com sua esperança?

O que eu desejo para todos nós é sabedoria!

E que todos saibamos transformar tudo em uma boa exeriência!

Que todos consigamos erdoar o desconhecido, o mal educado. Ele passou na sua vida. Não pode ser responsável por um dia ruim...

Entender o amigo que não merece nossa melhor parte. Se ele decepcionou, passe-o para a categoria 3, a dos amigos. Ou mude de classe, transforme-o em colega. Além do mais, a gente, provavelmente, já decepcionou alguém.

O nosso desejo que não se realizou? Beleza, não tava na hora, não deveria ser a melhor coisa para esse momento (me lembro de um lance que eu adoro: CUIDADO COM SEUS DESEJOS, ELES PODEM SE TORNAR REALIDADE).

Chorar de dor, de solidão, de tristeza, faz parte do ser humano. Não adianta lutar contra isso. Mas se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam diferentes.

Aprenda e acredite no olhar. No novo olhar!"

Carlos Drummond de Andrade
Desejo a todos um 2011 cheio de paz, alegrias, conquistas e que possamos aprender muito com as dificuldades que aparecerão.

Um Abraço!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Paciência

Mesmo quando tudo pede

Um pouco mais de calma

Até quando o corpo pede

Um pouco mais de alma

A vida não para...

Enquanto o tempo

Acelera e pede pressa

Eu me recuso faço hora

Vou na valsa

A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo

Espera a cura do mal

E a loucura finge

Que isso tudo é normal

Eu finjo ter paciência...

O mundo vai girando

Cada vez mais veloz

A gente espera do mundo

E o mundo espera de nós

Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo

Que lhe falta para perceber?

Será que temos esse tempo

Para perder?

E quem quer saber

A vida é tão rara

Tão rara...

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Circuito baiano de enduro a pé - Equipe Sri Sri 1° lugar Categoria Estreantes






Antes de qualquer coisa, gostaria de apresentar a equipe de Aventura Sri Sri. A Equipe Sri Sri foi formada em junho de 2010 com o simples intuito de viver aventuras, viajar, paletar e dar boas risadas!

A equipe foi fundada pelo grandioso mestre Titi para participarmos da Paletada do Circuito Baiano de Enduro a Pé que aconteceu em Praia do Forte no dia 19 de junho de 2010. Todos nós, membros da equipe, eramos iniciantes na arte de paletar, porém nos mantivemos sempre com coragem e confiança para superarmos os nossos limites e o melhor de tudo: viver e vencer desafios! A equipe Sri Sri, para esta prova, foi formada pelos navegadores Leandro e Bruno, pelas contadoras de passo Lara e Mari Abreu, pelos calculistas Felipe e Bruna e pelo, sempre presente Titi, na coordenação geral do grupo.

Na realidade, o que é uma Paletada? É um evento, que foi iniciado na bahia pela Sub Zero Esportes de Aventura, baseado na caminhada de regularidade onde os participantes se dividem em grupos de três a seis pessoas. Esses grupos realizam percursos com um tempo prédeterminado pela organização da prova, o objetivo é terminar a prova no tempo estipulado, nem mais nem menos, quanto mais se distancia do tempo determinado, mais pontos o grupo ganha e, inusitadamente, ganha quem fizer menos pontos. O cenário desta competição é a natureza, com diversas trilhas, caminhos, rios além de diversas outras surpresas que este tipo de esporte, ao ar livre, proporciona ao participante.

Nesse tipo de evento as equipes largam separadamente em um intervalo de tempo, de forma que não se encontrem no decorrer da caminhada. Sendo assim, acabamos sendo os últimos a largar, uma vez que já chegamos atrasados no evento. Inicialmente precisariamos atravessar um rio com um barco a motor para chegarmos onde, de fato, iniciaria a caminhada. Chegando do outro lado do rio encontramos uma equipe veterana em paletadas que nos deu algumas dicas de como funcionava a prova. Até esse momento o clima de arrependimento e medo era perceptível, era a primeira experiência da equipe em provas de aventura, essa primeira experiência se deu numa prova noturna onde ninguém sabia, ao menos, as regras e os procedimentos da prova. Muitos pensaram em desistir antes mesmo da largada, mas a coragem e a vontade de vencer desafios prevaleceram e assim iniciamos a caminhada!!!

Já nos primeiros 200 metros de mata fechada (eram 7km de paletada), a equipe Sri Sri, que seguia confiantemente o grupo de resgate, se deparou com a primeira poça de água da caminhada. O desespero reinou e logo nos distanciamos do grupo de resgate. Estavamos, enfim, sozinhos na mata, no escuro e sem saber o que fazer. Sem saber o que fazer, decidimos ir em frente, era nossa única opção. Encontramos a primeira árvore marcada do percurso, onde nos deparamos com uma bifurcação, para onde ir agora? A bússola dizia que deveriamos ir para a direita mas não queriamos acreditar pois o caminho da direita era basicamente um rio. O resultado não poderia ser diferente: declaramos estado de desorientação total do grupo. O que fazer? Para que lado seguir? Eis que surgiu, na escuridão, uma pessoa da organização do evento que nos deu dicas de ouro para continuarmos a prova. A partir de então começamos a nos achar e a tomar sempre os caminhos corretos. Estávamos, finalmente, seguros dos procedimentos gerais para chegarmos ao fim da trilha. Todos na equipe estavam alinhados, a bússola estava se comunicando bem com os cálculos e as contagens de passos para conquistarmos as marcações do percurso. O medo e a insegurança deram lugar à alegria, à confiança e à certeza de que, de alguma forma, chegariamos ao final. Paramos para tirar fotos, para curtirmos o visual do ambiente, para olharmos o céu estrelado, a claridade proporcionada pela lua crescente, e assim seguimos.

Chegamos a uma árvore marcada que dizia que teriamos uma prova especial que consistia em encher de água um tubo de aproximadamente 1,20m de altura utilizando esponjas, em, no máximo, 7 minutos. Demos o nosso 100%, mas, infelizmente nosso tempo estava completamente estourado e a organização do evento nos informou que iria nos acompanhar e cortar alguns caminhos para chegarmos mais rápido ao final do percurso. Assim fizemos. Acompanhamos os organizadores e cortamos caminhos ouvindo sempre o barulho das ondas do mar.

Num determinado ponto do trajeto, na completa escuridão eu estava com a minha lanterna e nosso calculista Felipe do meu lado. É importante dizer que em vários pontos da prova se localizavam alguns organizadores responsáveis por anotar os tempos e avaliar o desempenho da equipe. Pois bem, estávamos passando por um lugar onde a mata era muito densa, a claridade da lua era neutralizada pelas árvores acima. Neste lugar a luz da minha lanterna encontrou um dos organizadores que monitoravam o tempo das equipes justamente no momento em que ele, com uma voz muito grave e profunda, que demonstrava um certo cansaço em estar ali há tanto tempo só esperando a nossa equipe, disse: "VINTE E DOIS MINUTOS E SETE SEGUNDOS!", nesse instante percebi que o coração do meu amigo Felipe, calculista da equipe, trafegou do peito à garganta em fração de segundo e um movimento de intenso susto desenhou o ambiente. Isso se deu em menos de 1 segundo e as risadas surgiram e demoraram a cessar. A partir daí a caminhada foi tranquila até o final do trajeto. Voltamos a atravessar o rio e, heróicamente, fomos a última equipe a cruzar a linha de chegada.

O clima da prova foi de muita amizade e ajuda mútua. A equipe campeã doou seus prêmios (camisas do evento) à equipe Sri Sri em sinal de companheirismo e incentivo a participarmos das outras paletadas que virão. Ganhamos um troféu de primeiro lugar da categoria Estreantes!!! O pequeno grande detalhe é que eramos a única equipe estreante!

Um grande abraço a todos!

Jai Gurudev